Estrias: Por que surgem e como tratar

Todos nós somos propícios a desenvolver estrias no corpo. Elas podem se apresentar como estrias vermelhas/roxas ou brancas e, costumam surgir em regiões como costas, coxas, braços, barriga, panturrilhas, quadris e seios.

Antes de tudo, é importante lembrar que a estria é praticamente uma “cicatriz”. Ela nasce quando há a ruptura de fibras de colágeno na pele, causando uma espécie de “rachadura” no tecido, que são as linhas formadas pelas estrias.

As principais causas de estrias são:

• Emagrecimento excessivo e repentino
• Ganho de peso em excesso e repentino
• Estiramento da pele durante a gravidez
• Estiramento da pele durante o crescimento (durante a adolescência)
• Fatores genéticos

Qual a diferença entre as estrias?

Elas podem estar presentes na coloração branca ou avermelhada, sendo que a cor geralmente representa o “tempo” em que a estria está na pele. Além disso, podem surgir com diferentes texturas na pele.

Estrias vermelhas

São as estrias recentes. Normalmente, na sua fase inicial, apresentam-se avermelhadas ou arroxeadas e gradativamente assumem uma coloração esbranquiçada. Nessa fase, os tratamentos tendem a ser mais efetivos.

Estrias brancas

São estrias antigas, que já não apresentam reação inflamatória. Por serem antigas, são as mais difíceis de serem tratadas, uma vez que a estria representa um processo cicatricial. Porém, há tratamentos capazes de auxiliar na melhora do aspecto da pele e aparência das estrias brancas.

Estrias atróficas

Elas se aparecem deprimidas em relação à superfície da pele. Ou seja, tem um aspecto de “afundado” sobre a pele.

Estrias hipertróficas

Fazem relevo com relação à superfície da pele. Portanto, ao passar a mão nessas estrias, é possível sentir um leve relevo, que dá a sensação de estarem “altas”.

Como tratar estrias:

Diversas formas de tratamentos para estrias estão disponíveis para todos os tipos de estrias, que vão desde a utilização de soluções com ativos de ação preenchedora, recuperadora e estimuladores de colágeno, ou até equipamentos e outras técnicas como luz pulsada e microagulhamento.

• Microagulhamento: O microagulhamento promove microfuros nas camadas da pele, que facilitam a penetração de ativos de maneira eficiente. As microlesões causadas durante esse tratamento geram um processo inflamatório que, por sua vez, pode melhorar em até 80% a textura e coloração da estria.
• Peeling: O tratamento para estrias com peeling químico, é feito por meio de ácidos e esfoliantes, como ácido glicólico, promovendo a remoção da camada superficial da pele e posterior regeneração.
• Laser fracionado: Nesse tipo de tratamento, os feixes de luz são direcionados para a estria, penetrando na pele. Com isso, é estimulada a produção de colágeno e elastina, acelerando o processo de cicatrização.

Para a indicação de cada um desses tratamentos, é necessário passar por uma avaliação médica para entender qual a melhor técnica, quantas sessões serão necessárias e o quanto será possível remover a estria. Lembrando que, quanto antes você procurar tratamento, mais satisfatório será o resultado.